Petrobras (PETR4) reajusta preços da gasolina e do gás de cozinha
Estatal passará a cobrar R$ 3,01 por litro de gasolina e R$ 34,70 por botijão de gás para as distribuidoras.

A Petrobras (PETR4) vai aumentar os preços da gasolina e do gás de cozinha nesta terça-feira (9). É o primeiro reajuste na gestão de Magda Chambriard, que assumiu a presidência da estatal no fim de maio.
⛽ De acordo com a Petrobras, o litro da gasolina terá um aumento de R$ 0,20 para as distribuidoras de combustível, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01, em média. Já o botijão de 13 kg de gás de cozinha vai subir R$ 3,10, passando a custar em média R$ 34,70 para as distribuidoras.
A Petrobras vende os combustíveis para as distribuidoras. Por isso, esses valores não consideram a margem das distribuidoras e os impostos que também são cobrados dos consumidores finais. O preço médio da gasolina comum, por exemplo, era de R$ 5,86 no fim de junho, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Ao anunciar o reajuste nesta segunda-feira (8), a Petrobras disse que a sua parcela na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 por litro de gasolina com o aumento. É uma variação de R$ 0,15 por litro.
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💲 Em nota, a Petrobras ressaltou ainda que este é o primeiro reajuste do ano do preço de venda da gasolina para as distribuidoras. "O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023", informou.
No caso do gás da cozinha, este é o primeiro aumento praticado pela Petrobras em mais de dois anos. A companhia disse que elevou o preço do botijão pela última vez em março de 2022, ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL). Depois disso, a Petrobras reduziu o preço do botijão em maio e julho de 2023, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A política de preços da Petrobras
A Petrobras mudou a sua política de preços em maio de 2023, no início do governo Lula. Com isso, a companhia deixou de seguir a política de paridade de importação, baseada nos preços internacionais de petróleo e no dólar.
Deste então, a estatal fixa os preços cobrados às distribuidoras de acordo com o menor valor possível de venda e o maior valor aceito pelos consumidores. A ideia da nova política era baixar os preços e evitar reajustes recorrentes dos combustíveis.
Em reunião com investidores realizada na semana passada, Magda Chambriard disse que vai manter a atual política de preços da Petrobras.

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