"SheikCoin”: Fundo árabe comprou mais de R$ 2,3 bilhões em Bitcoin (BTC)
O fundo declarou um investimento de US$ 408,5 milhões (aproximadamente R$ 2,3 bilhões) no iShares Bitcoin Trust (IBIT).

💲 O fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala Investment Company, revelou na última quinta-feira (15), que detém uma posição considerável no mercado de criptomoedas.
Em documento enviado à SEC, o fundo declarou um investimento de US$ 408,5 milhões (aproximadamente R$ 2,3 bilhões) no iShares Bitcoin Trust (IBIT), ETF de Bitcoin (BTC) à vista gerido pela BlackRock.
A posição consolidada até 31 de março de 2025 equivale a 8.726.972 ações do IBIT, superando as 8.235.533 ações detidas pelo Mubadala no fim de 2024.
A movimentação confirma o crescente apetite institucional por ativos digitais e reforça o papel estratégico dos Emirados Árabes Unidos na nova economia descentralizada.
Bitcoin atrai gigantes: ETFs registram fluxo recorde
A ampliação da posição do Mubadala vem na esteira de uma onda histórica de captação nos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA.
Dados da Farside Investors mostram que, só em maio, os fundos receberam os seguintes aportes:
- 2 de maio: US$ 674,9 milhões
- 5 de maio: US$ 425,45 milhões
- 9 de maio: US$ 334,58 milhões
- 14 de maio: US$ 319,12 milhões
O iShares Bitcoin Trust (IBIT), carro-chefe da BlackRock, segue como protagonista, com captação líquida de US$ 232,46 milhões apenas no último dia 14.
A robustez desse fluxo demonstra o crescente interesse de investidores institucionais, fundos soberanos e gestores tradicionais em ganhar exposição ao criptoativo sem se expor à volatilidade direta das corretoras.
➡️Leia mais: Marfrig (MRFG3) ou BRF (BRFS3): Quem lucra mais com a fusão bilionária?
Interesse geopolítico e diplomacia digital
Além da movimentação financeira, o investimento do Mubadala se insere em um contexto maior de aproximação estratégica entre Emirados Árabes e Estados Unidos.
Em março, autoridades americanas e emiratenses participaram de uma série de reuniões sobreinteligência artificial, blockchain e criptoativos. Entre os interlocutores estava David Sacks, conselheiro especial da presidência americana para inovação.
O cenário fortalece Abu Dhabi como um dos polos emergentes em infraestrutura tecnológica global, com foco em criptoativos, Web3 e inteligência artificial.
Bitcoin como "hedge global": o argumento de Eric Trump
🥇 O interesse institucional também tem sido alimentado por narrativas públicas de figuras políticas.
Durante a Bitcoin MENA Conference em Abu Dhabi, realizada em 2024, Eric Trump, filho do presidente dos EUA, declarou que o Bitcoin é uma reserva de valor em tempos de incerteza.
“Bitcoin é um hedge contra inflação, instabilidade política, atos de Deus, furacões, incêndios, inundações, tornados”, afirmou.
Nesta semana, durante a conferência Consensus em Toronto, Trump reforçou o argumento ao chamar o ativo de "ouro digital", em referência à sua capacidade de preservação de valor em cenários de risco.
➡️ Leia mais: Banco do Brasil (BBAS3) pagará R$ 1,91 bilhão em JCP; saiba como receber
O que muda com o Mubadala no jogo?
📊 O movimento do Mubadala — um fundo soberano com mais de US$ 280 bilhões sob gestão — confirma o avanço do Bitcoin rumo à legitimação como ativo de reserva institucional. A adesão de um dos maiores fundos do Oriente Médio:
- Reforça o interesse geopolítico em ativos descentralizados;
- Eleva o patamar de confiança na custódia institucional de ETFs;
- Pode abrir caminho para outros fundos soberanos do Golfo e da Ásia seguirem o mesmo caminho.
BTC
Bitcoin$ 114.780,53
R$ 610,63 K
$ 2,29 Trilhões
91,30 %
-1,10 %

Saiba como Méliuz (CASH) irá gerar Bitcoin (BTC) Yield incremental
Após pivotar negócios, fintech aposta suas fichas como a primeira Bitcoin Treasury do Brasil.

Bitcoin (BTC): Vendedores entram em cena e podem derrubar preço para US$ 100 mi
O alerta veio após grandes “baleias” intensificaram suas vendas, pressionando a liquidez e aumentando o choque de oferta no mercado.

Ataque ao NPM pode afetar milhões de usuários de cripto; entenda os riscos
Criminosos digitais teriam invadido a conta de um desenvolvedor conhecido e injetaram malware em pacotes JavaScript utilizados.

“Queridinhas”: Brasil é o 5º país que mais utiliza criptomoedas no mundo
O estudo aponta que as stablecoins continuam dominando o mercado, com destaque para Tether e USD Coin.

“Cruz da morte” freia aposta em novas máximas do Bitcoin (BTC); entenda
O movimento ocorre duas semanas após o recorde de 13 de agosto, quando a maior criptomoeda do mundo tocou os US$ 124.457.

JP Morgan vê Bitcoin (BTC) com desconto e prevê alta de 15% em 2025
Analistas entendem que recuo atual é temporario e que cripto deve atingir novo recorde até o fim do ano.

Bitcoin (BTC) fica quase 10% mais barato em agosto, enquanto Ibovespa salta; veja ranking
Investimentos presentes na bolsa de valores brasileira levam a melhor, em momento de fraqueza do dólar também.

Como criptomoedas lastreadas no dólar destravam recorde ao Ethereum (ETH)?
Crescimento dos stablecoins está relacionado com o fato da segunda maior cripto do mundo ter batido máxima de 2021.